Morre Marcelo VIP, um dos maiores golpistas do Brasil. O impostor que se passou por dono da GOL e inspirou filme

 

Imagem - reprodução 
Marcelo VIP deu entrevista ao programa de Amaury JR se passando
pelo dono da GOL Linhas Aéreas 





                    Morreu nesta terça-feira (9 de dezembro de 2025) aos 49 anos Marcelo Nascimento da Rocha, o Marcelo VIP, famoso por golpes audaciosos e por construir uma vida de mentiras. A causa: complicações de uma cirrose hepática.
                    

Uma vida de golpes e o mais famoso: 

se passar por dono da GOL


                        Marcelo nasceu em Maringá (PR), e desde jovem iniciou uma série de fraudes. Entre os golpes mais notórios, ele chegou a se apresentar como herdeiro da Gol Linhas Aéreas  dizendo que era filho de um dos fundadores da companhia.

                        O ápice dessa farsa aconteceu em 2001, durante o evento carnavalesco Recifolia, em Recife (PE). Lá, ele se apresentou como Henrique Constantino, executivo da Gol, chegando a dar entrevistas e circular como se realmente fosse parte da empresa. 

Segundo relatos da época, ele andou de helicóptero, posou ao lado de celebridades e convenceu gente influente de sua “identidade real”. 
                        Com o tempo, essa história de mentiras de executivo da aviação a “milionário”  ganhou repercussão nacional. A trajetória de golpes, prisões e farsas inspirou o livro VIPs: histórias reais de um mentiroso (2005) e, em 2011, o filme VIPs, dirigido por Toniko Melo e estrelado por Wagner Moura.
                        Além desse grande golpe, Marcelo acumulou uma série de identidades falsas: já se dizia músico, advogado, piloto para o narcotráfico, usando essas versões para aplicar estelionatos, furtos, falsificações e crimes graves.
                        

Fim da farsa: prisão à tentativa de “recomeço”


                    Marcelo VIP foi preso inúmeras vezes, cumpriu penas por crimes como estelionato, falsidade ideológica, roubo de avião e associação ao tráfico, somando décadas de condenações.
                              Nos últimos anos, tentou reconstruir a vida: morou em Curitiba (PR), onde chegou a trabalhar como palestrante e escritor, embora o passado pesado sempre acompanhasse seu nome.
                             Mas desta vez, a cirrose, agravada por problemas de saúde, pôs fim à sua história. Amigos e seu advogado confirmaram o óbito, lamentando o desfecho de uma trajetória de excessos e enganos.

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