Yutuber de aviação critica Air Côte d’Ivoire por “golpe” e governo da Costa do Marfim rebate
Em seu vídeo (com quase 40 minutos), Cahill afirma que comprou uma passagem na classe executiva (business), mas na hora do check-in foi informado de que seu bilhete havia sido cancelado por algum “erro” e reemitido para a classe econômica — e que para voltar para o assento executivo lhe foi cobrado US$ 1.500 no aeroporto.
Ele chamou a situação de “scam” (golpe), disse que foi “censurado” e expressou indignação com a forma como a companhia teria tratado a reserva. A resposta da companhia aérea e do governo da Costa do Marfim foi rápida:
1 - Origem da reserva: Segundo as autoridades, Cahill teria reservado sua passagem por meio da Booking.com, e não diretamente pela Air Côte d’Ivoire, o que, de acordo com eles, explica o erro: haveria um “bug” de sistema da agência de viagens que mapeou de forma incorreta a tarifa como business.
2 - Upgrade gratuito: Ainda segundo o governo e a companhia, após o problema ser identificado, Cahill teria sido upgradeado para a classe executiva sem custo adicional, o que mostra, na visão deles, boa fé e hospitalidade por parte da companhia.
3 - Orgulho nacional: Um membro do parlamento marfinense, Alain Lobognon, defendeu a Air Côte d’Ivoire como um símbolo do progresso nacional. Ele afirmou que os ataques de Cahill estariam em “má-fé” e poderiam favorecer concorrentes europeus, reforçando que a companhia é fruto da ambição e independência da Costa do Marfim nos céus.
4 - Prestígio e reputação: Na visão dos marfinenses, a Air Côte d’Ivoire agiu com transparência e correção, convertendo o que podia ser uma falha técnica em uma demonstração de excelência — e criticam Cahill por transformar o episódio em uma campanha sensacionalista.
O caso dividiu a opinião entre entusiastas de aviação: alguns defendem Cahill, dizendo que ele expôs um problema legítimo no mapeamento de tarifas por agências online; outros acusam o influenciador de usar cliques e drama para gerar visualizações.
Também há quem sugira que, mais do que uma crítica construtiva, o vídeo de Cahill faz parte de uma estratégia de “clickbait”, levantando questões sobre ética e responsabilidade nessa nova era de influenciadores de viagem.
Também há quem sugira que, mais do que uma crítica construtiva, o vídeo de Cahill faz parte de uma estratégia de “clickbait”, levantando questões sobre ética e responsabilidade nessa nova era de influenciadores de viagem.
Fica o alerta sobre reservas pela Booking.com e outras agências: tarifas “promo-business” muito baratas podem esconder riscos. Também evidencia a importância de checar cuidadosamente os detalhes da reserva antes de viajar.
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