Evento transforma Belém (PA) em vitrine do turismo sustentável
![]() |
| Conferência acelera investimentos em infraestrutura turística, qualificação profissional e consolida a capital paraense como referência internacional de sustentabilidade. Imagem - Bruna Brandão/Mtur |
Para o ministro Celso Sabino, a COP30 vai muito além de um encontro climático. “É um marco estratégico para o fortalecimento do turismo sustentável, impulsionando investimentos em infraestrutura, qualificação profissional e promoção de novos destinos na Amazônia”, afirma.
“A COP30 é uma oportunidade histórica para o Brasil e, especialmente, para Belém. Estamos transformando o evento em um grande motor de desenvolvimento, que vai gerar emprego, renda e deixar um legado permanente para o turismo amazônico”, acrescenta o ministro.
EVENTO - A expectativa é de que a COP30 reúna mais de 50 mil visitantes, entre membros de delegações oficiais e o público em geral. O movimento estimula toda a cadeia produtiva do turismo local, com a ampliação da oferta hoteleira, a qualificação de profissionais e a modernização de atrativos turísticos.
“A preparação para a COP30 está movimentando restaurantes, hotéis, empresas de transporte e guias turísticos. Esse é o turismo como política pública de desenvolvimento: um setor que se organiza, se qualifica e mais de 2 mil profissionais na região, preparando a mão de obra local para receber visitantes do mundo todo com padrão de excelência”, complementa o ministro.
TURISMO SUSTENTÁVEL - O evento também será uma vitrine para o turismo de base comunitária, valorizando povos ribeirinhos e tradicionais e promovendo experiências autênticas em ilhas como Combu e Cotijuba, na região de Belém. A estratégia busca fortalecer a bioeconomia local e estimular uma visitação responsável, que preserve a floresta e beneficie as populações locais.
LEGADO - Entre 2023 e 2025, o Ministério do Turismo apoiou 1.240 obras de infraestrutura turística em todo o país, com investimentos que somam mais de R$ 1,8 bilhão. Na Região Norte, os aportes ultrapassam R$ 440 milhões milhões. As ações também incluem qualificação profissional, estruturação de trilhas de longo curso e parcerias com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Embratur e a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) para fortalecer a gestão sustentável das unidades de conservação e dos patrimônios naturais da Amazônia.
Dentre as iniciativas, o Parque da Cidade de Belém se destaca como um dos principais legados da COP30. Com 50 hectares, o novo complexo de convenções e lazer servirá de polo de eventos durante o encontro e continuará funcionando como centro de visitação e lazer para a população local após a conferência. Além disso, outros ícones de Belém – como o Mercado Ver-o-Peso, o Porto Futuro e o Centro Histórico – passaram por modernização, reforçando o posicionamento da cidade como capital cultural e turística da Amazônia.
