Perdendo o melhor amigo por lei: tribunal europeu decide que animais em voos valem o mesmo que uma mala

Decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia estabelece que pets transportados em voos podem ser classificados como bagagem — ou seja, tutores não conseguem indenização maior por perda, morte ou ferimentos, a menos que tenham feito declaração especial.


                        Decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia define que, em voos internacionais, animais de estimação têm o mesmo valor jurídico que uma bagagem comum. Ou seja, se o pet morrer, se ferir ou for perdido durante o transporte, o dono só poderá receber indenização limitada — a menos que tenha feito uma declaração especial antes do embarque.

                    O Tribunal de Justiça da União Europeia (ECJ) decidiu que um animal transportado num avião pode ser tratado legalmente como bagagem, de acordo com as regras da Convenção de Montreal — o tratado internacional que define a responsabilidade das companhias aéreas por bagagens danificadas ou perdidas.

                    Isso significa que, se o animal se ferir ou morrer, o tutor terá direito apenas à compensação financeira padrão aplicada a malas extraviadas — sem levar em conta o valor afetivo ou o sofrimento emocional do dono.

🐶 O caso que deu

origem à decisão

                   Casos como o desaparecimento de uma cadela chamada Mona durante uma conexão em voo entre Buenos Aires e Barcelona, ajudaram na decisão. A dona pediu indenização alta alegando abalo emocional. A companhia aérea reconheceu responsabilidade material, mas alegou que o animal se enquadra nas regras de bagagem. O Tribunal europeu concordou com essa interpretação.

⚖️ O que muda para 

quem viaja com pets


  • Indenizações limitadas: sem declaração de valor especial, a compensação segue o teto padrão da Convenção de Montreal.
  • Responsabilidade continua: as companhias ainda respondem por danos, mas o valor é restrito.
  • Precedente internacional: a decisão cria um marco que pode afetar casos futuros na Europa e inspirar outros tribunais.

💬 Reações e polêmicas


                    Defensores dos direitos dos animais e advogados criticaram a decisão, dizendo que ela ignora o vínculo emocional entre pessoas e pets, tratando seres vivos como simples objetos. Já as companhias aéreas defendem que seguem tratados internacionais e que o transporte de animais envolve riscos operacionais e limitações técnicas.

📋 O que fazer para proteger

 seu pet em voos


  • Verifique as regras da companhia aérea antes de comprar a passagem. Cada empresa tem normas próprias para transporte de pets.
  • Considere contratar um seguro específico para animais, que cubra perda, morte ou despesas veterinárias.
  • Guarde todos os comprovantes de embarque, etiquetas e fotos da caixa de transporte.
  • Evite voos com escalas ou conexões longas, pois aumentam o risco de extravio.

                    A decisão europeia acendeu um alerta: para a lei internacional, o amor por um pet pode não ter o mesmo peso que uma mala extraviada. Por isso, quem viaja com animais deve se preparar melhor, buscar seguros e exigir transparência das companhias aéreas. Afinal, ninguém quer ver o melhor amigo tratado como bagagem perdida.




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