Low coast oferece bônus aos funcionários que cobrarem taxa por bagagens fora do padrão

 

Ryanair oferece bônus aos funcionários que taxarem passageiros
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                    Bagagem em low coast é algo que deve ter atenção redobrada, pois qualquer medida ou peso, mesmo que seja apenas 100 gramas ou 2 centímentros, a cobrança é certa. 

             Algumas, como a Flybondi (Argentina), ainda permitem que os passageiros retirem algo da bagagem se ela exceder os 20 quilos que a empresa aérea exige. 

        

    Mas existem aquelas como a Skyairlines (Chile, Argentina, Peru), em que o rolezeiro não tem perdão e, se a bagagem de mão ou mochila não estiver no padrão exigido ou passar dos 23 quilos da franquia, ele pagará. 

    E é sempre bom lembrar ao passageiro que cobrança por bagagem em aeroporto é sempre mais caro. 

    Essa semana no Brasil, a Gol tornou-se o comentário da vez ao comunicar que passará a cobrar por bagagens de mão. 

Gol anuncio que fará cobranças em bagagem de mão

                    Inicialmente, as cobranças serão feitas em países onde a empresa aérea, atua como Bolívia, Argentina e Uruguai.

       

           

                    No Brasil, apenas uma rota será tarifada: Rio (Galeão) a Montevidéu. 

                    Em uma viagem recente que fiz de São Paulo (Guarulhos) para Lima, no Peru, deu para sentir a tensão nos passageiros que foram obrigados a medir ou retirar seus pertences enquanto um funcionário gritava no meio da madrugada: "se não estiver no padrão não embarca". 

                    O funcionário 'extremamente dedicado' não parecia nem um pouco constrangido em gritar com fervor aquelas palavras que, pelo contrário, deixavam qualquer um de nós, passageiros, extremamente envergonhados antes de pegar o voo. 

                    Não é surpresa quando deparamos com uma notícia em que funcionários da também lowcoast irlandesa, Ryanair, recebem bonificação para cobrarem por malas que não estejam dentro dos padrões exigidos pela empresa. 

                    A Ryanair é a maior lowcoast da Europa e vem incentivando seus colaboradores a não deixarem que passageiros que estão com bagagens fora do padrão não embarquem sem serem taxados. 

                    O próprio CEO da empresa, Michael O'leary, contou que a Ryanair oferece 1,50 euros (cerca de R$ 15,70) e que esse valor subirá para 2,50 (cerca de R$ 15,70), motivando-os a serem implacáveis na cobrança. Porém, essa 'bonificação' não pode ultrapassar 800 euros (cerca de 5.015), por mês por funcionário. 

                    Agora imagina o valor dessa multa aplicada pela companhia aérea. De acordo com o pensamento do CEO, quanto mais tempo a aeronave fica retida no solo, por conta dos passageiros que levam bagagens fora do padrão, menor é o lucro, já que, avião voando, o lucro é mais vantajoso. 

                    "Quanto mais pudermos fazer isso, mais rápido será o embarque, mais rápidos serão os tempos parados no solo e mais eficiente a Ryanair será no geral. E continuaremos repassando essa eficiências na forma de tarifas baixas".

Roger Ribeiro 

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