Brasileira escapa de est$pro em hotel de Paris após voo cancelado pela TAP

 

 

Imagem - reprodução Internet

                    Após ter um voo de Paris para Lisboa cancelado pela TAP e receber voucher para se hospedar em um hotel em Paris ao lado de um estranho, uma brasileira revelou ao 'Portugal Giro', que escapou de ser estuprada pelo colega de quarto. 

            "Fui informada por um funcionário da TAP que não havia quartos individuais suficientes e que eu teria que dividir um quarto com outros passageiros. Eu me recusei, exigindo um quarto só para mim, mas fui informada que essa não era uma opção: ou aceitava, ou pagava do próprio bolso, algo inviável para mim em Paris". 

            A brasileira contou que foi colocada em um quarto com dois desconhecidos, uma mulher da Alemanha e um homem do Brasil. A mulher decidiu deixar o local e, logo após sua saída o homem tentou estuprá-la. 

            "Durante a noite, a alemã saiu do quarto e eu fui acordada com o homem nu em cima de mim, beijando meu pescoço, me segurando, tentando me estuprar. Por sorte, eu consegui me defender, gritei e ele deixou o quarto. Ainda sim, as marcas do episódio permanecem". 

                    

                    O fato aconteceu em maio. À princípio, não houve apoio da empresa portuguesa, levando a brasileira a procurar auxílio no Brasil, onde entrou com processo de pequenas causas contra a TAP, por assédio moral e negligência. A TAP propôs acordo depois do precesso, mas sem um pedido formal de desculpas pelo que aconteceu. 

            "Prôpos acordo (TAP) de R$ 5 mil sem pedido de desculpas ou reconhecimento do erro. É uma barreira na tentativa de reconhecer o caso, ter voz, mudança e segurança para mulheres". 

            A alemã que deixou o quarto durante a noite mencionou que saiu do local, justamente por ter que dividi-lo com pessoas que não conhecia e acabou sendo testemunha da brasileira que decidiu tornar o caso público para encorajar outras mulheres. 

            "Quantas outras denúncias de mulheres em situações vulneráveis foram silenciadas por falta de apoio ou forças para prosseguir? Tive o Brasil ao meu lado e as portuguesas?