Brasileira afirma ter sofrido assédio em voo da TAAG. Empresa angolana investiga o caso
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| Imagem - reprodução redes sociais | 
                    A carioca Taissa Luci, de 30 anos, que voltava de um intercâmbio na África do Sul, denunciou ter sofrido assédio durante um voo, após fazer escala em Luanda. 
            Segundo a personal trainer, ao sair do banheiro, dois comissários de bordo a abordaram e um deles teria comentado. 
            "Meu colega estava comentando como você é muito bonita". Taíssa agradeceu o elogio e logo depois foi questionada se ela era casada. Ao confirmar, ouviu do mesmo comissário. 
            "Que pena para o seu marido", a moça perguntou o motivo e ele proferiu: "Que pena porque ele vai ter que dividir". 
            Surpresa, ela falou que isso não existia e ouviu reclamações sobre a 'Lei Maria da Penha'. "No Brasil tem uma coisa que a gente não gosta, a Lei Maria da Penha". 
            A carioca explicou que a lei ajuda a proteger as brasileiras e foi obrigada a escutar: "isso não existe". 
            Taissa revelou que se sentiu intimidada e envergonhada por não ter reagido como queria e tentou evitar algum tipo de contato com eles durante o voo. 
            "Fiquei muito acuada, com medo, envergonhada por não ter conseguido da forma que eu deveria ter reagido. Voltei para a cadeira e tomei remédio para dormir, porque eu não queria mais levantar". 
Segundo Taíssa, o viajante que estava ao seu lado foi quem pegou o lanche para ela quando iniciou o serviço de bordo.
            "O homem que estava ao meu lado foi quem pegou o lanche e colocou (na mesa). Como estava no canto, evitei contato. Estava bem contrangida, abalada".
            A brasileira fez uma reclamação formal na empresa e registrou um boletim de ocorrência. Segundo o 'UOL', o caso foi encaminhado para a Polícia Federal. 
            A TAAG, comentou sobre o lamentável episódio em uma nota enviada à imprensa. "Reiteramos que a TAAG mantém um compromisso absoluto com a segurança, o respeito e a dignidade de todos os passageiros e colaboradores, não tolerando qualquer conduta inadequada. A TAAG continuará a colaborar integralmente com as autoridades competentes e, por respeito ao processo em curso, prestará novas informações assim que possível". 
 
 
 
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