"Toda vez que o avião está acelerando para decolar, estou chorando", diz apresentadora sobre medo de avião
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Imagem - reprodução Instagram |
Uma pesquisa de 2024 do 'Instituto Real Time Big Data', revelou que seis a cada dez brasileiros têm medo de viajar de avião. Muita gente nem chegou a voar, mas já afirma com decisão: "nunca vou andar de avião".
Famosos, por muitas vezes precisam de viajar por conta de seus trabalhos e são obrigados a vencer o medo.
Fátima Bernades desabafou com seus seguidores sobre seu medo de avião e disse que ele se intensificou durante uma viagem internacional com os filhos, foi preciso a ajuda de terapia para tentar vencê-lo.
"A primeira vez que viajei de avião, eu já tinha 19 anos, e fui fazer aula de dança com as diretoras da academia em que eu estudava. Minha irmã também foi e duas outras amigas. Não tive nenhum problema com avião. Adorei. Em nenhum momento pensei que eu poderia não voltar daquela viagem, todos os dramas que hoje eu vivo. Continuei viajando e fui ter uma profissão que me levava a viajar muitas vezes".
A apresentadora contou que depois que sua carreira começou a deslanchar, o medo começou a aparecer mas não a impedia de viajar.
"Comecei a desenvolver um certo medo, mas que não me paralisava. Eu entrava e voava. Mas depois que tive filho, quando os meninos iam fazer dois anos, eu era casada nessa época com o William, nós fizemos uma viagem para Nova York, e na volta eu tive uma crise de ansiedade, uma crise de pânico, dentro do avião. Estava muito ansiosa para rever as crianças depois de 9 dias e foi horrível. Tomei um remédio parra dormir e deu o efeito contrário. Fiquei muito agitada, suando frio. Foi horrível. Depois daquele dia, não fui tratar, mas comecei a evitar os voos. Percebi que alguma coisa não estava certa e comecei a fazer tratamento e fui entendendo que a fobia costuma aparecer para as pessoas que acham que têm controle de tudo, que disfarçam as inseguranças no dia a dia... E chega uma hora que você canaliza tudo e aquilo passa a ser o seu monstro".
Nesse momento a apresentadora diz que os piores momentos são o pouso e a decolagem. "Quando o avião está estabilizado, fico bem. Ando no avião, vou ao banheiro, como, trabalho. Fiz terapia cognitivo-comportamental, fiz terapia com realidade virtual. É uma coisa que não tem relação com a lógica. Mas não consigo usar minha racionalidade naquela hora. Toda vez que o avião está acelerando para decolar, estou chorando. Fico de óculos escuros e as lágrimas escorrendo, mas não faço nenhum barulhinho. Escolho o lugar, a companhia, o voo".
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