Orla do Rio sem garrafas de cervejas e música ao vivo? Eduardo Paes recua sobre novas regras

 

                        Parece incongruente, depois do mega show com duas super cantoras pops, Madonna e Lady Gaga, em Copacabana, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, tentaria barrar música ao vivo e garras de bebidas da orla do Rio. 

                Parece surreal, mas é a verdade: entraria em vigor nos próximos dias uma lei que proibia a venda de bebidas em garrafas de vidro, retiradas de bandeiras e nomes das barracas e o veto de música ao vivo ou amplificada em quiosques. 

                O objetivo seria padronizar a orla do município para garantir segurança e conforto para seus frequentadores. 

                Mas as regras da prefeitura geraram uma série de protestos de todos os envolvidos que trabalham pelos mais de 80 km de orla da cidade. 

                Nesta terça (21), o prefeito se reuniu com barraqueiros e quiosqueiros para discutirem sobre regras e ficou decidido que a venda de bebidas em garrafas estariam liberada, além da música ao vivo. 

                "Em relação aos barraqueiros, a única coisa nova nesse decreto é sobre a poluição visual. Isso virou uma verdadeira esculhambação. Eu conversei com os barraqueiros, e ele respeitaram e já agiram", pontuou Eduardo Paes. 

                Os barraqueiros poderão identificar suas barracas com nomes, mas terá que ser seguido um padrão definido. Já as cadeiras distribuídas na areia foram restringidas. 

                Com relação à poluição sonora, o prefeito relatou sobre reclamações dos moradores e que terá regras. 

                 "O maior índice de reclamações no 1746 tem a ver com poluição sonora nas orlas. Não vou ficar gastando recurso público para ficar sendo babá de malandro", ironizou Paes.