/15 anos do maior acidente aéreo brasileiro, qual era o contexto da época?

 

Imagem - reprodução internet


                    17 de julho de 2007, o voo JJ 3054, da então TAM, saia de seu destino, Porto Alegre, às 17h16 da tarde, com destino à Congonhas, em São Paulo. Seria um voo de aproximadamente 1h40 minutos à 1h50 minutos no máximo. 186 passageiros e 6 tripulantes embarcaram àquela tarde, sem imaginarem o final trágico que teriam. 
            Outras 12 pessoas em solo ou que se encontravam no prédio da própria empresa onde o avião se chocou, também perderiam suas vidas, naquele trágico episódio. 
           
Brasil ainda vivia um caos aéreo

Imagem internet


                        O Brasil estava vindo de um verdadeiro caos aéreo em 2007, iniciado ainda em 2006, por conta de um outro acidente, que vitimou 154 pessoas. O acidente da Gol e o Jato Legacy. 
                        O apagão aéreo foi uma série de cancelamentos e atrasos de voos. O cenário era desolador e os ânimos nos aeroportos brasileiros estavam sempre exaltados. 
                        A investigação sobre o acidente com a Gol, apontava como suspeita, falhas no controle de tráfico aéreo da região. Meses depois, uma greve dos controladores, gerou um verdadeiro problema em 49 aeroportos brasileiros. 
                        Na capital, Brasília, 30 pessoas invadiram uma aeronave que iria levantar voo para Belo Horizonte. A Polícia Federal acabou interferindo e conseguiu negociar com o grupo. 


Aeroporto de Congonhas - Imagem Internet


                    
                    Por outro lado, Congonhas, que tinha uma frequência alta de voos, deixou de ter, houve alterações na pista, na torre de controle e uso de tecnologias. 
            Na própria aviação, que trabalha sempre com prevenção, a mudança também aconteceu. Principalmente com relação ao treinamento da tripulação. 
            O relatório da 'CENIPA' (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticas), apontou entre os fatores que levaram ao acidente, a atuação dos pilotos, pois houve falta de instrução e pouca experiência dos condutores. Inadequação da supervisão gerencial, lacunas na regulação brasileira de aviação civil e falha no avião, que não alertou os pilotos sobre os erros. 
            Já a pista do Aeroporto de Congonhas, não cumpria todas as normas previstas no 'Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutico'. A pista já vinha apresentado há bastante tempo irregularidades e baixos coeficientes de atrito na superfície provocando acúmulo de água. 

Apontados - acusados foram absolvidos



                    Algo que não mudou de lá pra cá, foi a impunidade, isso porque 13 pessoas chegaram a ser apontadas como acusadas pelo acidente, porém, o Ministério Público do Estado de São Paulo, só denunciou 11, entre eles, Alberto Fajerman, que era vice-presidente de operações da TAM e Denise Maria Ayres Abreu, ex-diretora da ANAC. 
                 No site 'G1' de 2013, uma matéria sobre o julgamento, dizia que outro acusado, Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, juntamente com Fajerman, sabiam das péssimas condições de atrito e frenagem da pista principal de Congonhas. 
                Apesar de tudo, todos os apontados foram absolvidos e ninguém foi responsabilizado pelo grave acidente. 
                Outro importante fator do caos daquela época era o fim da VARIG, comprada pela GOL em março daquele ano. Pouco tempo antes, cerca de 5 mil funcionários haviam sido demitidos pela empresa e seus voos realocados para GOL e TAM. 





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