Vila Palateia em Alagoas é a maior produtora de Ostras do Estado

 


                O canal e blog 'Rolê com Roger', tem procurado destinos quase desconhecidos ou pouco explorados e com muitas histórias para contar. Assim chegamos a Vila Palateia em Alagoas.  

            Um pequeno povoado com pouco mais de 100 moradores e que está situado em Barra de São Miguel, município a 34 KM de Maceió, capital de Alagoas. 





                

 A vila é cercada pela beleza estonteante da Mata Atlântica e sobrevive sobretudo do cultivo e produção das Ostras. O mel também se tornou fonte de renda da vila, já que o propolis vermelho é uma iguaria que só é encontrado no povoado e vem sendo objeto de estudo científico e que de acordo com o Instituto de Química de São Carlos (IQSC), da USP, são capazes de inibir o crescimento de células do câncer de mama, próstata, cérebro e ovário, levando 50% delas à morte. A pesquisas foi publicada na revista científica internacional 'Journal Of Natural Products'. 



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        São mais de 700 hectares e a vila teria descendência indígena e quilombola. De acordo com moradores antigos da região, o nome Palateia, teria sido uma homenagem a uma índia da comunidade, pertencente à tribo dos Caetés. 

        As ruas de Vila Palateia são de barro. O povoado não conta com posto de saúde. Há algum tempo o dinheiro da Associação, ajudou a reformar casas. Hoje, presidida por José Antero, tudo o que entra é investido na própria associação, comunidade, compra de remédios, entre outros benefícios. 
      


Zezinho nos fala sobre as mudanças que aconteceram na comunidade durante os anos. 



               
A associação conta com 37 associados, que fazem o passeio com degustação de ostras. Nela está o bar da Maria, secretária e que serve entre outros pratos,  seu delicioso caldinho de ostras e administra entre algumas coisas, o quadro onde indica qual morador fará o passeio com os turistas. De acordo com Maria, o quadro é revisado todo mês e todo associado consegue fazer o passeio. 

Maria e seu marido Zezinho. Maria é secretária da associação


                Quem me levou ao passeio foi o barqueiro, Kinho, pescador e vendedor de ostras nas praias de Maceió, Kinho já conduz o viajantes pelo criadouro há cerca de 5 anos. 

Kinho já realiza o passeio a mais de 5 anos
De acordo com ele, a maior frequência é na alta temporada. 


Eu e turismóloga Luana
ficamos impressionados
ao sabermos sobre o Sururu


            Durante o trajeto uma surpresa, Kinho revela qual é o maior vilão das ostras. Outro marisco, capaz de matá-las sufocadas. O que causou espanto em mim, e em Luana, que me apresentou o local.
             O Sururu.
            
 Sim, ele é o 'predador' da iguaria. 

O sururu são esses potinhos pretinhos que ficam ao redor das mesas de ostras e ao envolve-las podem mata-las sufocadas. 


O marisqueiro mostra uma ostra quase incoberta
pelo sururu. 
             Segundo o cultivador, regularmente as mesas devem ser limpas pelo proprietários,  antes que sejam tomadas pelo sururu. Se acontecer, a plantação pode ser morta sufocada. 





                

         
                Cada família tem sua própria mesa e é responsável pelo cultivo dos mariscos, portanto estão sempre presentes. Há um vigia que é pago pelos associados para que não aconteça saques em momentos oportunos. O segurança tem sua base construída em ponto estratégico, onde pode observar todo o campo. 

Base onde o vigia fica

                    O passeio pelo criadouro dura em torno de uma hora e cada viajante tem o direito de degustar meia dúzia de ostras. Compras poderão ser realizadas e cada dúzia custa em torno de R$ 20, servido com temperos variados. É comum, muitos roleizeiros levarem bebidas para tomarem durante o passeio, para poderem degustar com as iguarias. 

As ostras são colhidas durante o passeio, são fresquíssimas 


Kinho prepara as ostras para degustação


                No caminho até o criadouro, passamos por um mangue e a nascente de um rio, onde pode ser possível observar caranguejos e até se banhar com lama, que dizem tem poderes terapêuticos. 


Kinho fala sobre o poder terapêutico das lamas e nos mostra o caranguejo

O cultivador prepara sua canoa para o passeio 

            Para realizar o passeio que já foi feito por muita gente famosa como Marina Ruy Barbosa(foto), Carlinhos Maia, Bruna Marquezine, Cristiane Torlloni, entrou outros, entre em contato com Maria pelo telefone (82) 9687 - 8282 (whatsapp) .
             O valor gira em torno de R$ 50 reais por pessoa e dá direito a degustação. 





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