Festa do Bonfim 2020

Uma das maiores festas religiosas do país, reúne o sagrado e o profano 


     Reza a lenda que um português chamado Teodósio Rodrigues de Faria, trouxe a imagem de um santo em 1745, após ter sobrevivido a uma tempestade em alto mar. 
     Iniciou-se a popularização de uma das mais conhecidas demonstrações de fé da Bahia, do nordeste e do país. 

Durante o cortejo é possível se deparar com protestos e encenações 


       Tombada pelo IPHAN (Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 2013, a 'Festa do Bonfim' é além de tudo uma sincronização religiosa, onde você encontrará elementos católicos e de religiões africanas. 
      Aos questionadores e preconceituosos uma lição: 
      Sim, todo mundo convive numa boa.
      Sim, todos festejam numa boa.
      Não, não há essa breguice sobre "eu estou certo e você errado", coisinha cafona e fora de moda... Aloooooo 👎👎
      Como falaria em alguns estados, tudo de boas!
      Facilmente verá até evangélicos participando do cortejo, ou apreciando o evento. 
      Parece que nesse dia, estão todos compactuados em prol da demonstração cultural do estado. Como se falassem e firmasse "essa é nossa cultura, e aqui ninguém mexe, ninguém transforma". 
     

   Aliás, sempre falo que sobre questão cultural, ninguém exprime tão bem o assunto quanto a Bahia. 
Não,  não sou baiano. Sou mineiro...
Apaixonado por Salvador e pela cultura do nosso país. 
   E me desculpem, o estado é um banho cultural.
   E nem tem o que discutir, pois a Bahia tem a primeira capital do Brasil, só por isso já basta.
    A história brasileira começa por aqui (história que muitas vezes viramos as costas, cultura que muitas vezes é renegada). 


      A Lavagem do Bonfim acontece na quinta-feira que antecede o segundo domingo após o dia de reis (janeiro). 
     E o cortejo se inicia da Igreja da Conceição da Praia no centro da cidade, até a Colina Sagrada na Igreja do Bonfim. 


     Igreja da Conceição da Praia onde se inicia o cortejo

Foto da Colina Sagrada

      A Lavagem faz parte justamente dessa sincronia das religiões que acontece desde 1773. Quando devotos faziam com que os escravos lavassem e ornamentassem (sem participarem) a igreja para a festa do Bonfim. 

     Algum tempo depois para os adeptos do Candomblé a lavagem passou a ser parte da cerimônia das águas de Oxalá. A arquidiocese de Salvador, resolve proibir a lavagem interna, transferindo o ritual apenas para as escadas e o adro da igreja (atualmente seguindo o mesmo protocolo). Durante a cerimônia da lavagem, as portas da igreja permanecem fechadas e só serão abertas depois que as baianas despejarem água de cheiro nos degraus e adro.

       De acordo com o site do "Jornal Correio 24 Horas", em 2019, o evento reuniu mais de duas milhões de pessoas. 
      Esse ano, não há dados exatos, mas como estive nos dois anos, posso afirmar, que em 2020, a sensação era de aumento no número de público. 


   Para você que deseja ir em 2021, e quer dicas, do que levar, de transporte para o local, acesse o vídeo no canal do Youtube. 
   O cortejo tem oito quilômetros, porém, pode ser maior e nunca ninguém menciona sobre, então assista ao vídeo, até o final. 
   E como dizem na minha querida Salvador, "Quem tem fé, vai a pé"
   Boa caminhada, estarei lá em 2021.
   Quem sabe não nós encontramos. 
   Então, bom rolê rolezeiros!!!!

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