Memorial Irmã Dulce aumentou visitações após canonização


       Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, ou simplesmente a Irmã Dulce, foi beatificada em 2011, pelo enviado do Papa Bento XVI, Dom Geraldo Majella Agnelo, em Salvador. 
      Em 13 de outubro de 2019, Irmã Dulce foi canonizada pelo Papa Francisco, tornando-se assim a primeira santa brasileira. 


    Conhecida atualmente como 'A Santa Dulce dos Pobres', suas ações humanitárias de caridade e assistência aos mais necessitados, tornou-a uma espécie de amuleto baiano. Ou o anjo bom baiano, como é chamada no estado. Em um documentário realizado pela Verbo Filmes, em 1983, Irmã Dulce, falou sobre seu trabalho, ou chamado divino.

        "Naquela época todo mundo estranhava. Mas Irmã Dulce, vive o dia inteiro na rua. Não é certo uma religiosa o dia todo na rua, mas eu tinha licença da madre geral, por escrito de me dedicar a essa vidam, então.... interiormente eu sabia que era aquilo que Deus queria que se fizesse"

Pertences usados por Irmã Dulce em exposição no Memorial em Salvador

        E foi assim que a freira ganhou notoriedade, literalmente 'brigando', dando voz aos que não a tinham, ou deles foi tirada.
 


        Em sua juventude, ainda na casa de seus pais, a jovem Maria Rita, já acolhia os doentes. Como freira, ajudou a criar instituições filantrópicas como o Hospital Santo Antônio, que faz parte das obras sociais de Irmã Dulce e está em funcionamento desde 1983. Despontando com uma das maiores unidades de saúde do norte e nordeste do país. 

"Eu fui pra debaixo da ladeira do Bonfim. Debaixo da Ladeira do Bonfim, tinha umas arcadas e nessas arcadas era bem fundo e dava pra botar gente. Então botei, prefeito me mandou me manchar. 'Mas irmã ali é lugar de turismo, ali não pode botar doente, procure um lugar'. Ai eu vim e falei com a irmã superior: 'Oh irmã, o negócio está fincando cada vez mais difícil, o prefeito não quer que bote gente lá, aqui a senhora deixa eu botar os doentes aqu no galinheiro. Nós tínhamos o galinheiro aqui do convento. 'Pois não é melhor porque acaba esses problemas, o galinheiro é nosso ninguém vai reclamar", contou Irmã Dulce o início da história, que deu vida ao seu legado. 

        Foi em 1949, que ela improvisou no galinheiro do 'Convento Santo Antônio, um abrigo para cerca de 70 doentes. Todos resgatados das ruas de Salvador. 11 anos depois, no mesmo local foi inaugurado o albergue, Santo Antônio, centro que deu lugar ao Completo Hospitalar. Hoje, referência (como mencionado) à população carente. Registra ajuda a pacientes até de outros estados, possuindo mais de 300 leitos e um centro de tratamento intensivo. 

   Quarto onde a Santa Dulce dos Pobres vivia. Ao lado da cama,  a cadeira onde dormia


        O memorial Irmã Dulce, foi inaugurado em 1993, um ano após sua morte, que aconteceu em 13 de março de 1992, em decorrência de causas naturais aos 77 anos de idade. 
     O memorial trata-se de uma exposição permanente, sobre a vida e legado do anjo bom da Bahia e do país. 
     De acordo com a assessoria, mais de 300 peças estão expostas no local, ajudando a contar a história de Irmã Dulce. 
     Lá está preservado, intacto, o quarto onde a freira vivia e sua cadeira, onde dormiu por quase trinta anos após uma promessa. Além do hábito usado por ela em seu sepultamento. 

     Na 'Capela das Relíquias', uma réplica do túmulo da santa atrai devotos que fazem
seus pedidos e orações. 


        Já havia visitei o local outras vezes e voltei após a canonização. Sempre admirei a vida da freira, sou devoto, mesmo tendo uma religião tão distinta. Mas nunca tinha presenciado uma visitação tão massiva. 

                        "Deus me deu você para os altos e baixos". 

            A entrada para o local ainda é franca, mas o visitante pode ajudar. Contribuindo com qualquer valor no local. A doação ajudará na manutenção de inúmeras obras. 
       
    Uma semana após a canonização de Irmã Dulce, que aconteceu no dia 13/10 de 2019, entre os dias 13 e 20 do mesmo mês e ano, o local já havia recebido mais de 11 mil visitas.


          Visitar o memorial, como citei no vídeo que fiz (link) após o evento em Roma. É muito mais do que apenas adentrar na história de uma Santa, que foi na verdade uma grande heroína. É se encher de orgulho de alguém que fez a diferença, que olhou para o outro por igual e que ajudou sem trocas. 


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